quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Aumenta a procura por cirurgia plástica em janeiro

O Brasil é um dos países campeões em número de cirurgias plásticas. Levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que, todos os anos, são feitos cerca de 630 mil procedimentos desse tipo no país. A principal busca tanto por parte dos homens quanto das mulheres é a perda da gordura localizada, o popular pneuzinho, geralmente localizado na região da cintura e barriga. 

Em relação à procura por solucionar algum aspecto da beleza ou do corpo, os brasileiros perdem apenas para os americanos e para os chineses. A especialista destaca que em anos anteriores a maior procura por cirurgias plásticas ocorria nos meses de junho e julho, em função do período de férias e também do clima mais ameno, mas atualmente o volume de pacientes buscando esse tipo de procedimento é grande o ano todo, mas especialmente em junho, julho, dezembro e janeiro. Em Uberaba, a especialista também inclui a colocação de prótese nas mamas na lista das cirurgias plásticas mais procuradas.

No entanto, a especialista ressalta alguns pontos importantes antes de uma pessoa decidir enfrentar uma mesa de cirurgia. O primeiro ponto a ser observado é o profissional. “Quem realmente pode realizar uma cirurgia plástica é o cirurgião plástico. Para isso, além dos seis anos de faculdade, é preciso dois anos de cirurgia geral e mais três anos de especialidade em cirurgia plástica, que é muito variada. Vai desde olhos, nariz, rosto, mama, abdome, enfim, faz-se de tudo. Mas a maior parte das intercorrências em cirurgia plástica, em torno de 97% das complicações, vêm de profissionais que não são especialistas. São cirurgias realizadas em locais não adequados. Isso diminui o preço, mas reduz a segurança também”, alerta.

Para conferir a procedência do profissional, basta entrar no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, www.cirurgiaplastica.org.br, que oferece acesso à lista de todos os profissionais credenciados por área de especialização e por estado. Cynthia Ottaiano alerta, ainda, que outro ponto importante a ser considerado é a indicação para cirurgia plástica desejada. “Às vezes, não é possível fazer o que a pessoa deseja. Por exemplo, cada paciente tem um tipo de nariz ou um tipo de rosto, os quais podemos melhorar, mas sem deixar o paciente com o nariz de outra pessoa. Assim também acontece em relação ao corpo. Cada pessoa tem um biótipo, que deve ser respeitado na hora da cirurgia”, frisa.

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