A região íntima, assim como a barriga e o seio, também é uma área do corpo que incomoda as mulheres. Nos momentos de intimidade, muitas pacientes não se sentem confiantes e acabam por ter sua vida sexual prejudicada.
O Dr. Ednei José Silva, cirurgião plástico e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica revela que, para a mulher sentir-se satisfeita sua vida sexual precisa estar segura com seu corpo, em especial com a região íntima.
Entre os motivos mais comuns que fazem com que as mulheres recorreram à cirurgia íntima são: o tamanho e o formato dos pequenos e grandes lábios vaginais, ou ainda, o monte pubiano. A insatisfação e, em alguns casos a anatomia do órgão, impede as mulheres de usar calças muito justas e biquínis. A hipertrofia dos pequenos lábios é a queixa mais comum entre a população feminina, devido o desconforto durante a relação sexual, que pode acarretar em problemas emocionais à mulher.
Aliando a reconstituição na aparência da região genital, a cirurgia íntima é por vezes reprimida pelas próprias pacientes. “Muitas vezes durante a consulta médica, as mulheres se sentem envergonhadas em abordar tal queixa, pois ainda existe a ideia de que a plástica desta região é algo fútil ou desnecessário. Isso acontece, porque a própria paciente desconhece que existam procedimentos que visam melhorar a região”, revela o cirurgião plástico.
O procedimento indicado irá variar de acordo com as necessidades da paciente. Em alguns casos é preciso injetar gordura de outra parte do corpo para disfarçar imperfeições, realizar cirurgia de redução do volume, ou até mesmo, lipoaspirar a área. “É preciso ressaltar que, independente do procedimento cirúrgico, a mulher não terá sua sensibilidade altera”, informa o especialista.
As alterações nos órgãos sexuais podem ser decorrentes de envelhecimento natural, infecções, ganho de peso exagerado ou da própria genética, acometendo pacientes de todas as idades. A cirurgia íntima pode ser realizada em conjunto com outras cirurgias plásticas. O procedimento pode durar até 2 horas e deve ser realizado em ambiente hospitalar, com anestesia local ou geral e a paciente tem alta no mesmo dia. Após um mês, já é possível retornar às atividades sexuais.
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