terça-feira, 7 de agosto de 2012

A importância do uso do Sutiã Cirúrgico após Implante de Silicone

Após o procedimento de implante de prótese de silicone, além dos curativos na cicatriz há também a necessidade de utilizar um sutiã pós-cirúrgico específico o qual não possua rendas ou aros, ajustado em toda região torácica com a finalidade de sustentar as mamas recém operadas, além de ajudar a reduzir o inchaço no local. O uso do sutiã além da sustentanção também garantirá que o implante seja mantido no local correto, onde foi inserido, até que a cicatrização seja suficientemente forte para segura-lo no lugar, e isto é feito somente pelo uso continuo do modelador após a cirurgia.

Sutiã Cirurgico recomendado para
uso pós Implante de Silicone.


Existem vários modelos de sutiã pós-cirúrgico, porém os mais recomendados são os com abertura frontal, para melhor facilidade no momento de vestir, evitando esforços que poderão comprometer a recuperação pós-cirúrgica, reforço em baixo do busto e alças reguláveis, conforme figura abaixo: 

Exemplo Sutiã Cirúrgico com abertura frontal
 e alças reguláveis para uso pós-cirúrgico,
modelagem e sustentação dos seios.


O período de uso mínimo do sutiã pós-cirúrgico é de um mês, sendo usado o dia todo, inclusive para dormir. E é de responsabilidade do cirurgião plástico fornecer todas as informações referentes ao tamanho e a importância do sutiã. Geralmente durante o primeiro mês pós implante sua remoção é apenas autorizada em casos especiais e para o banho.
O preço de um sutiã pós-cirúrgico de boa qualidade pode variar entre R$ 80,00 a R$ 120,00 conforme a marca escolhida.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Fiéis lotam culto em busca da Lipoaspiração Divina

Os cultos do pastor César Peixoto, 52, em Cariacica (Espírito Santo), têm atraído cada vez mais pessoas em busca de emagrecimento instantâneo.


Peixoto diz aos fiéis que o poder de suas orações fazem com que eles percam até 15 quilos em menos de meia hora. Trata-se, segundo o pastor, da “lipoaspiração divina”.


Cariacica tem mais de 340 mil habitantes e fica a 15 km de Vitória, a capital do Estado.


O jornal A Tribuna, de Vitória, não conseguiu localizar ninguém que tenha emagrecido por intermédio da lipo de Deus, mas a secretária escolar Rosalina, 54, informou que, após o culto, “sentiu uma leveza interior muito grande”.


A comerciante Sandra Santos, 30, é outra que não perdeu nenhum quilinho, mas, mesmo assim, ela saiu do templo se “sentindo mais leve”.
A comerciante Carla Oliveira, 40, afirmou esperar que as orações diminuam os seus seios. Ela não duvida do poder das orações do pastor porque, disse, já obteve, com elas, a cura de um câncer.

O pastor afirmou ter descoberto que as orações emagrecem por acaso, há 20 anos. “Um dia, quando eu orava, as pessoas dormiram e, quando acordaram, notaram que as roupas estavam largas.”

Peixoto admitiu que algumas pessoas acham que a lipo divina é uma enganação. Mas argumentou que não dá para explicar o poder da fé, como no caso de uma mulher de 200 quilos que perdeu 100 com orações.
Charlatanismo é crime. Mas o charlatão evangélico, como Peixoto e tantos outros, tem o respaldo da lei, em nome da liberdade de crenças. É um crime perfeito.

Fonte: A Tribuna / Púlpito Cristão


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Cirurgia Plástica antes do casamento: será?

Por mais que os tempos tenham mudado, o casamento ainda é o grande dia da mulher e do homem. Mesmo gerando aquele trabalho incrível e inúmeras preocupações, no dia do evento os noivos querem estar impecáveis. É aí que entra aquela vontade de realizar cirurgias plásticas antes do casamento.
Segundo Antonio Graziosi, membro da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, as cirurgias mais procuradas pelas noivas são implante de prótese nas mamas (mastoplastia de aumento) e lipoaspiração. Já em relação aos noivos, é lipoaspiração. E eles não têm medo de ousar, segundo Graziosi, por geralmente serem jovens, entre 20 e 30 anos, é a primeira cirurgia plástica.
O especialista explica que o aumento na procura pelo procedimento por pessoas prestes a casar vem crescendo devido a três principais fatores. “Primeiro, o aspecto social, todos querem sair bem em fotos e estarem belos. Segundo, a divulgação da cirurgia plástica e a maior quantidade de informação. Terceiro, a crescente segurança da cirurgia plástica”. 
No entanto, Graziosi observa uma situação interessante, “O maior percentual de cirurgias relacionadas a casamentos são realizadas nos pais das noivas” comenta. As mais procuradas são de face, em especial nas pálpebras (blefaroplastia).
Mas será que é um bom negócio incluir cirurgia plástica no pacote de casamento? A assessora de eventos, Karyn Paiva dos Santos explica que é raro que as noivas que ela assessora “cheguem aos finalmentes” quanto à cirurgia plástica, “Há, sim, a imensa preocupação com aparência e sair bem em fotos, mas elas acabam se preocupando com isso muito em cima da hora”.
Graziosi recomenda fazer a cirurgia, tanto de implante de prótese de mama quanto lipoaspiração, entre outras, com o mínimo de três meses de antecedência. Mas Karym também chama a atenção para questões práticas, “Os três meses devem ser de recuperação e obediência às recomendações médicas, No entanto, antes do casamento, a mulher não para de se preocupar com os preparativos”.
Para a assessora, um ano ou seis meses de antecedência é o ideal e as maiores preocupações são nariz, orelha e culote. Na impossibilidade de fazer a cirurgia, a assessoria de casamento pode ajudar, tratando as fotos ou auxiliando na escolha do vestido “O vestido bem escolhido disfarça muitas ‘gordurinhas’” finaliza.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Próteses com defeito geram pânico

Proibição de uso das próteses de silicone para seios da marca PIP gerou medo e correria às clínicas de cirurgia plástica


Há cerca de 20 anos, as cirurgias para implante de prótese de silicone nos seios era utilizada, na maioria das vezes, em casos de mastectomia (cirurgia de retirada do seio devido a câncer de mama). Com a evolução da tecnologia e medicina, elas se popularizaram e, com a proibição das próteses francesas Poly Implant Protèse (PIP) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as clínicas de cirurgia plástica aumentaram abruptamente o número de atendimentos.

O médico e cirurgião plástico João Gabriele, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) que trabalha em Bauru conta que muitas pacientes se desesperaram, mesmo sabendo que a prótese implantada nelas não era a PIP. 

“O que aconteceu com as próteses PIP foi que a Anvisa fez um controle e percebeu que elas não preenchiam alguns pré-requisitos para serem comercializadas com fins médicos. Basicamente, as próteses têm um invólucro de silicone com conteúdo de silicone chamado gel coesivo. Estas não tinham resistência suficiente, podendo se romper com mais facilidade, por exemplo. O silicone que tinha dentro delas também não era adequado e poderia causar problemas, caso a prótese se rompesse”.

“Desde 2010 a orientação é de que essa (marca) não fosse mais utilizada. A grande preocupação em relação a estas próteses é o risco de uma ruptura. Elas eram muito utilizadas no sul do Brasil, e não na nossa região”, acrescentou.



Sem alarde

O fato das próteses da marca PIP não serem atestadas pela Anvisa não deve gerar pânico nas mulheres, segundo o cirurgião plástico João Gabriele. 

“Quando acontece a ruptura desta prótese, geralmente o local apresenta dor, inchaço, vermelhidão e certo desconforto, mas algumas rupturas também não causam nada. A indicação é manter os exames de rotina e, se a mulher perceber qualquer alteração, procurar seu cirurgião ou médico de confiança. Não há necessidade de pânico”, frisa.


‘Cautelosa’

A assessora Lucymara Rodrigues, que possui prótese de silicone nos seios há quatro anos, diz que está apenas cautelosa com as informações que recebeu sobre as próteses com problemas.

“Não é tudo o que eu leio que acredito. A minha prótese não é esta (da marca PIP), então vou esperar e, se acontecer algo, vou procurar o meu médico. Por mais que os médicos digam a procedência da prótese, é difícil acreditar, não tem como sabermos. Temos apenas que confiar. Como tudo que está na moda, isso preocupa e vou tomar as precauções necessárias”.