quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Plástica deixa contorno das coxas mais natural

Emagrecer é um sacrifício e depois de fechar a boca, fazer exercícios físicos e recorrer a outras estratégias para perder peso às vezes é necessário ir para a mesa de cirurgia para retirar a pele flácida. Barriga, braços e pernas estão entre as regiões que podem ficar com excesso de pele após grandes perdas de peso ou o chamado efeito sanfona.
“As coxas, por exemplo, possuem uma pele mais fina na parte interna e por isso não conseguem contraí-la após o emagrecimento, resultando em um aspecto flácido”, explica o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco.

Para retirar o excesso de pele das coxas é possível fazer uma dermolipectomia, nome dado ao procedimento que corrige as imperfeições da região, deixando-a com aparência mais natural e com menos flacidez.
“A gordura excedente também é retirada durante a intervenção cirúrgica. Dependendo da espessura de gordura que reveste o corpo é necessário associar outras técnicas a operação, como a lipoescultura, para que os resultados sejam mais satisfatórios”, esclarece o médico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Segundo Pacheco, a dermolipectomia abrange apenas o terço superior da parte interna da coxa. O cirurgião faz um corte sobre a linha da virilha e a pele é puxada para cima, assim o excesso pode ser retirado. “A cicatriz fica próxima a virilha e pode se estender até o sulco localizado abaixo do glúteo. O tamanho da marca depende da quantidade de pele que será eliminada e o cirurgião plástico sempre faz um planejamento que possibilite que a cicatriz fique escondida sob as roupas de banho”, aponta o especialista, mestre em Princípios da Cirurgia utilizando o laser.
A anestesia utilizada para este tipo de cirurgia plástica é a peridural com sedação ou geral e o paciente normalmente fica internado por 12 a 24 horas, conforme a sua recuperação e as orientações médicas. “É uma intervenção cirúrgica um pouco mais longa, que dura entre três e quatro horas. São feitos curativos na região e os pontos podem ser retirados duas semanas após a realização do procedimento. Dois dias após a operação o paciente é liberado para tomar banho completo, sem haver prejuízos aos resultados e a saúde”, destaca Pacheco, proprietário da Clínica Michelangelo de Cirurgia Plástica, em Curitiba.
No período de recuperação as principais recomendações são sobre a movimentação das pernas, já que quanto mais tração houver sobre a cicatriz, maior será o seu alargamento. O paciente é orientado a evitar movimentos excessivos, especialmente abrir muito as pernas. “Nos primeiros menos é comum haver um alargamento da cicatriz devido à tração natural que ocorre ao andar e também por causa da gravidade. Geralmente na primeira semana é preciso tomar antibióticos que ajudam a evitar quadros infecciosos e aliviam as sensações dolorosas”, acrescenta.
O resultado definitivo pode ser visto depois que os tecidos se acomodam e a cicatriz obtém o amadurecimento necessário. Este processo leva em torno de seis meses. “O resultado surge gradualmente. No primeiro mês a cicatriz possui um bom aspecto e é pouco visível. Com o passar do tempo a marca muda de cor, do vermelho para o marrom, e vai clareando naturalmente. O processo de cicatrização não pode ser apressado e o paciente deve tomar todos os cuidados, como evitar a exposição solar para que a cicatriz não fique escura”, orienta.
Uma dica é fazer drenagem linfática no período pós-operatório. A técnica ajuda a reduzir o inchaço e eventual insensibilidade. A drenagem é benéfica após qualquer cirurgia plástica, pois contribui para a eliminação de líquidos e toxinas do organismo. “A massagem melhora a circulação sanguínea, contribui para aumentar a imunidade do organismo ao estimular o sistema linfático e ajuda o corpo a reagir melhor à cirurgia. A técnica também agiliza o retorno da sensibilidade nas áreas operadas”, finaliza o cirurgião plástico.

sábado, 24 de setembro de 2011

Matéria na revista Estética e Plástica

Aumenta 500% a procura de homens por cirurgia plástica

A procura por homens por cirurgia plástica aumentou 500% em 15 anos, segundo pesquisa do Instituto Futura. Eles ainda são minoria nas clínicas de estética, mas representam um número bem expressivo, sendo 14% dos pacientes. A mudança de comportamento é bem clara, quando comparado há 15, 20 anos, quando o grupo representava apenas 3% das cirurgias realizadas no país.


Sem dúvida, a forte procura por tratamentos cirúrgicos vem causando uma evolução natural e constante de novas técnicas para o combate à calvície, cirurgia que a busca predominada por públicos masculinos. É o caso da revolucionária técnica do Fio Longo, onde unidades foliculares com fios de cabelos em seu comprimento original são transplantadas para a área receptora. O procedimento proporciona um confortável pós-operatório, pois camufla os sinais perceptíveis da cirurgia nas duas primeiras semanas, permitindo o retorno imediato ao convívio social e profissional. Outra importante vantagem da utilização da técnica tem relação direta com a autoestima. Logo após o procedimento cirúrgico, já é possível observar um resultado bem próximo de como o visual ficará ao final do processo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Fisioterapeutas promovem boicote contra a novela 'Morde & Assopra'


   O autor Walcyr Carrasco, que despertou a fúria dos fisioterapeutas por conta de cena em novela das 19h


Indignada com uma cena da novela “Morde & Assopra”, da TV Globo, a fisioterapeuta Vanessa Traça criou no Facebook o evento “Boicote ao Auxiliar de Fisioterapia da Novela ‘Morde & Assopra’”.
A polêmica começou após a sequência, veiculada no capítulo dessa quarta-feira (31), em que o menino Rafael (Henry Fiuka) inicia tratamento fisioterapêutico com o personagem Renato (Fernando Roncato), que é apresentado como enfermeiro e auxiliar de fisioterapia.
No manifesto, que até a publicação desta notícia já tinha mais de 5.000 participantes, os internautas pedem uma retratação da TV Globo sobre o assunto. O Crefito (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) postou em seu site uma nota de repúdio à cena afirmando que "a fisioterapia é uma profissão de nível superior regulamentada por lei” e que seu exercício “é exclusivo dos profissionais graduados em curso superior de fisioterapia”.
Procurado pelo UOL, o autor da trama, Walcyr Carrasco, disse ter ficado surpreso com o protesto, porque, na verdade, “só quis deixar claro que o enfermeiro não era um fisioterapeuta, mas que contribuiria dentro de suas limitações para amenizar a dor do paciente”.
“Quando ele disse que fez cursos técnicos, não se referiu à fisioterapia em si. Na minha cabeça, ele estava falando de cursos técnicos em terapias alternativas, das quais sou adepto. Mas acho que isso não ficou claro”, falou o autor.
Questionado se pretendia fazer alguma alteração na trama para acabar com o mal entendido, Carrasco declarou que não haverá alteração de trama porque nunca houve trama envolvendo essa situação. “Foi apenas uma cena sobre um menino que tem leucemia e é ajudado pelo enfermeiro dentro de suas possibilidades.”
Minutos depois, em sua conta no microblog Twitter, Carrasco, pressionado pelo que chamou de “patrulha”, disse que iria esclarecer melhor o assunto. E ironizou: “Vou escrever a história de uma fisioterapeuta psicopata que entorta as pessoas em vez de tratar!”

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sites de compra coletiva são proibidos de oferecer drenagem linfática

Uma resolução do Coffito (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira proibe a venda de de serviços de fisioterapia e terapia ocupacional em sites de compra coletiva. Entre os serviços mais comuns listados pelo conselho estão do de drenagem linfática, adiofrequência e aplicação de Manthus.

Em nota, o presidente do Coffito, Roberto Cepeda, informa que a comercialização desses pacotes, sem diagnóstico médico prévio, pode pôr em risco a saúde dos pacientes. "O profissional deve fazer primeiro uma avaliação e, só depois, indicar o tratamento mais adequado", explicou.

A resolução também informa que é proibida a divulgação de preços dos atendimentos como forma de propaganda. A punição para quem desrespeitar a resolução vai de advertência até a suspensão do exercício profissional.

A nota também afirma que não houve nenhum caso de morte ou problema de saúde grave por conta da venda indiscriminada desses serviços, mas que a ideia é "trabalhar preventivamente".

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Plástica depois dos 70 e até 80 anos vira moda nos EUA


  • Número de pacientes da terceira idade cresce cada vez mais nos consultórios de cirurgia plástica

  • A bisavó Marie Kolstad colocou implante nos seios
    Aos 83 anos, Marie Kolstad tem uma vida rica. Tem um emprego de período integral e uma vida social ativa, ocupada com 12 netos e 13 bisnetos. Mas havia uma coisa que precisava melhorar, diz ela: seu corpo. Na sua idade, diz Marie, "seus seios vão para um lado e seu cérebro para outro". Então, há algumas semanas, a viúva californiana se submeteu a uma cirurgia de três horas para levantar e colocar implantes nos seios - operação que custou cerca de 13 mil reais.
    "Fisicamente, estou em boa saúde, e sinto que devo tirar vantagem disso", afirma. "Minha mãe viveu muitos anos, e deduzo que é isso que vai acontecer comigo também. E quero que minhas crianças tenham orgulho de minha aparência".
    Marie é uma das muitas septuagenárias, octogenárias e até nonagenárias que estão lustrando seus anos de ouro com a ajuda de cirurgiões plásticos. De acordo com a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética, em 2010 houve 84.685 procedimentos cirúrgicos em paciente de 65 anos ou mais. Eles incluem 26.635 lifts de face; 24.783 operações de pálpebra; 6.469 lipoaspirações; 5.874 reduções de seios; 3.875 lifts na testa; 3.339 lifts de seio e 2.414 implantes de seios.
    Com exceção de um breve período durante a recessão americana, esses números vêm crescendo de forma consistente há anos, e especialistas dizem que a tendência é que o crescimento acelere agora que os baby boomers estão passando dos 65 e entrando na terceira idade. Mas o crescimento da prática também aumenta a preocupação sobre segurança.
    Por quê?
    As razões para fazer cirurgia em pacientes mais velhos são tão variadas quanto os próprios pacientes, dizem especialistas. Alguns chegam saudáveis a uma idade mais avançada e querem que seu físico esteja de acordo. Outros buscam novos parceiros. Há os que ainda estão trabalhando ou procurando trabalho, e querem parecer tão jovens quanto seus concorrentes.
    E outros estão simplesmente cansados de queixos duplos, braços que balançam e pálpebras caídas.
    Gilbert Meyer, um produtor aposentado que sobre sua idade revela apenas ser "acima de 75", procurou um cirurgião plástico no ano passado para operar a pálpebra e o pescoço. "Estava me olhando no espelho e não gostei do que estava começando a ver. Então decidi fazer algo a respeito", diz Meyer. "Por que não ter a aparência tão boa quanto puder quando puder?"
    Mary Graham, uma dona de restaurante de 77 anos, fez um lifting facial e colocou implantes nos seios no começo do ano. "Só vou ao médico para fazer plástica", diz. Mary planeja abrir um novo restaurante nos próximos meses. "Trabalho sete dias por semana. Quero que minha aparência seja tão jovial quanto me sinto".
    O cirurgião de Mary, Daniel Man, afirma que tem visto um número cada vez maior de pacientes acima dos 70 anos. "Essas pessoas são saudáveis e querem ser uma parte ativa da sociedade".
    Riscos
    Qualquer tipo de cirurgia apresenta riscos. Mas são poucos os estudos que focam em pacientes mais velhos que se submetem a cirurgias estéticas. Um deles, publicado em junho, aponta que os riscos na população acima de 65 anos não são maiores do que no resto da população. Pesquisadores da Cleveland Clinic revisaram o histórico médico de 216 pacientes que se submeteram a liftings faciais ao longo de três anos. Eles não encontraram diferenças significativas no número de complicações ao comparar pacientes com idade média de 70ª um grupo com média de 57 anos."O que estamos dizendo é que não é a idade cronológica que é tão importante, mas sim os aspectos fisiológicos", diz James E. Zins, autor do estudo e chefe do departamento de cirurgia plástica da Cleveland Clinic.
    Todos os pacientes de seu estudo passaram por testes para diagnosticar problemas de saúde como doenças cardíacas e pulmonares, diabetes e pressão alta, além do uso de medicamentos como anticoagulantes, que poderiam causar complicações. Mas nem todos os pacientes maduros pode ser tão selecionados, então suas descobertas não significam necessariamente que os riscos sejam mínimos entre os pacientes idosos.
    "Existe uma idade em que teoricamente as complicações se tornam mais prováveis?", questiona. "Isso significa que pacientes de 75 anos podem se submeter a um lifting facial com o mesmo risco de complicações dos pacientes mais jovens. Não temos números suficientes para responder a esta questão".
    Liftings faciais podem ser realizados com sedação, mas outros procedimentos precisam de anestesia geral, o que pode ser arriscado em pacientes idosos. Os mais velhos também podem demorar mais a se recuperar, e o resultado pode não durar tanto, diz o cirurgião plástico Michael Niccole
    Críticas
    Alguns críticos da tendência questionam se os benefícios são maiores que os riscos, que, por sua vez, podem ser subestimados. Harriet A. Washington, autora de dois livros sobre ética médica, pergunta como pacientes mais velhos podem fazer uma opção consciente quando tão pouco é sabido sobre os riscos, especialmente para aqueles com condições crônicas, como diabetes, osteoporose e problemas cardíacos. "É uma daquelas coisas que começam a se infiltrar entre nós, e acho que, como de hábito, nós aceitamos a tecnologia antes de termos realmente aceitado questões e dimensões éticas", diz.
    E enquanto a maior parte dos estudos indica que as pessoas se beneficiam psicologiamente dos prtocedimentos estéticos, uma minoria passa por alguma "turbulência emocional", diz David Sarwer, professor de psicologia da University of Pennsylvania School of Medicine.
    "Há repercussões psicológicas reais a esses procedimentos, que frequentemente não são descritas no processo de consentimento", afirma.
    Estranheza
    Mas, supondo-se que o paciente é saudável, cumpre os pré-requisitos e entende os riscos, por que as pessoas costumam ficar tão melindradas com a idéia de idosos se submetendo a cirurgias plásticas?
    Nancy Etcoff, professora-assistente da Harvard Medical School que estuda biologia e crenças sociais sobre beleza, acredita que isso acontece devido aos sentimentos dúbios que nossa cultura tem em relação a idosos à procura de parceiros. "Parte de nosso estereótipo dos idosos é que eles são pessoas sociais, queridas e afetuosas, mas sem força e sem sexo", afirma. "Estamos na era do Viagra, que é muito bem aceito, mas de repente a ideia de idosos, ou, principalmente, idosas, querendo ser sexualmente atraente em sua idade nos deixa desconfortáveis. Se uma idosa quer recuperar suas pálpebras ou ter seios que ela não precisa esconder sob uma cinta, por que não?"
    Marie se perguntou a mesma coisa.
    "No meu tempo, ninguém pensava em aumentar os seios nem nada assim", diz. "Mas hoje em dia as mulheres saem e nunca recebem uma segunda olhada se aparentam sua idade. Acho que você deve manter sua aparência física, mesmo que você só queira uma companhia ou alguém que te convide para jantar. E isso não vai acontecer se você não tiver a aparência que eles querem".



sábado, 23 de julho de 2011

Veja famosas que já fizeram Lipo

Elas já fizeram LIPO!
A lipoaspiração já é um procedimento consagrado entre todos, homens e mulheres, jovens ou não. Mas é entre os famosos que vemos o estouro do procedimento.
Vira e mexe folheamos uma revista ou abrimos uma página na internet e nos deparamos com a revelação de uma nova celebridade que se rendeu às maravilhas da lipo. A explicação para o sucesso é simples: a técnica consiste em aspirar, com a ajuda de uma cânula, a gordurinha localizada, aquela mais chata que não sai nem com reza brava. Veja algumas das famosas que, um dia, já se submeteram à lipo.





AS 1001 facetas DA LIPO aspiração
Lipo tradicional -
 uma cânula bem fininha aspira o excesso de gordura na região desejada.
HLPA - antes de introduzir a cânula, é infiltrada uma solução anestésica com ação vasoconstritora que dissolve as células de gordura.
Minilipo - é realizada em pequenas áreas com um limite menor de retirada de gordura.
Lipo a laser - a cânula possui laser na ponta que atinge e quebra as células de gordura, deixando-as como uma emulsão, o que facilita o processo.
Lipo ultrasônica - um aparelho de ultrassom é acoplado à cânula, que quebra os adipócitos e torna a aspiração mais fácil.
Vibrolipoaspiração - a cânula é ligada a um aparelho que provoca movimento vibratório de vaivém. Esse impacto sobre as células de gordura ajuda na remoção.
Lipo circunferencial - é a lipo feita na circunferência inteira de um membro


domingo, 10 de julho de 2011

IMC de paciente de lipoaspiração deve ser entre 25 e 28, diz médico


O cirurgião plástico Francesco Mazzarone, presidente do Instituto Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro, respondeu a perguntas sobre gordura localizada e lipoaspiração que chegaram nesta quarta-feira (6) pelo G1 e pelo Twitter.
Quem tem acúmulo de gordura na papada pode passar por uma cirurgia dependendo da textura da pele. Se houver flacidez, é preciso também fazer uma plástica para retirar o excesso.
A procura das mulheres por lipoaspiração é muito maior, mas os homens também buscam profissionais para eliminar pneuzinhos e “pochetes”. A idade dos pacientes é relativa, mas o corpo precisa estar completamente formado, ou seja, a partir de 15 ou 16 anos. Menores de idade devem fazer a operação mediante autorização dos pais e indicação médica.
Em pessoas mais jovens, o resultado é melhor porque a pele é mais elástica e se retrai mais facilmente. Não existe um mínimo a ser retirado, apenas máximo: pode ser pouca coisa, como 50 gramas.
Para fazer uma lipoaspiração, os cirurgiões plásticos se baseiam no índice de massa corporal (IMC) do paciente, que deve ser entre 25 e 28. Acima disso, não é aconselhado. Abaixo, precisa haver uma gordura realmente localizada e impossível de sair com atividade física.
A área interna da coxa é uma das mais vulneráveis a ter depressão depois da lipoaspiração, por ser mais mole e flácida. Dependendo do caso, é feito um enxerto de gordura ou uma nova lipo.
Engordar depois da operação acaba anulando todos os efeitos positivos. Por isso, o indicado é fazê-la quando estiver próximo do peso ideal, destacou o especialista.
Mulheres que tiveram filhos e querem fazer uma lipoaspiração devem esperar pelo menos seis meses após o fim da amamentação. Isso porque pode haver complicações no procedimento ou na recuperação por influências hormonais. Elas também levar em conta se querem engravidar novamente.
Calcule seu IMC na calculadora do blog

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Especialistas explicam como é feita a lipoaspiração para gordura localizada


É difícil encontrar alguém que esteja 100% satisfeito com o próprio corpo. A maioria das pessoas sempre tem alguns quilinhos que quer perder. E a parte mais complicada de ir embora é a gordura localizada, principalmente no abdômen, que resiste a dieta e malhação.
E não são apenas os pneuzinhos que incomodam: após um grande emagrecimento ou gravidez, a flacidez da pele também. A mulher sofre mais com essa gordura superficial, subcutânea, que é uma reserva natural para que ela consiga gerar filhos e amamentar mesmo em situações extremas.
Atualmente, a lipoaspiração não é mais a última saída, mas é importante conhecer os riscos e as vantagens desse procedimento. Para falar sobre o tema, o Bem Estar desta quarta-feira (6) contou com a presença do cirurgião plástico Francesco Mazzarone, presidente do Instituto Ivo Pitanguy, e do endocrinologista Alfredo Halpern.

É importante prestar atenção na hora de escolher um cirurgião plástico e um anestesista. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, 97% das complicações ocorrem por procedimentos feitos por não especialistas. Também já foram registradas mortes durante ou após intervenções em consultórios, sem o suporte de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).



Hidrolipo, minilipo, lipolaser e lipo light são vendidas como alternativas à lipoaspiração, mas têm as mesmas indicações e os mesmos riscos. Para o Conselho Federal de Medicina, não existem esses outros termos, e não há uma normatização para cada método.
Muitas vezes, diferentes nomenclaturas são usadas para burlar as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para realizar uma cirurgia, o local deve ter centro cirúrgico, gerador de energia, carrinho de emergência com desfibrilador para casos de parada cardiorrespiratória, ar-condicionado com filtragem para evitar contaminações e uma sala de recuperação após a anestesia.
A operação costuma ser uma solução rápida e temporária, que deve ser acompanhada de reeducação alimentar e exercício físico. Outra questão importante é se, depois disso, a pele ficará uniforme ou com contornos irregulares.
Para fazer a lipoaspiração, o indivíduo precisa ter uma boa elasticidade da pele e não pode estar muito acima do peso: o índice de massa corporal (IMC) deve estar em média entre 25 e 28. A plástica, se for necessária, retira o excesso de pele deixado pela lipo.
A lipoescultura envolve mais detalhes, modelagens e cânulas mais finas. Depois do procedimento, o paciente deve usar cintas ou macaquinhos, fazer drenagem linfática e exercícios. É recomendado, ainda, que as mulheres não usem calças muito baixas e apertadas, para não evidenciar ainda mais os pneuzinhos.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Hora de fazer plástica é agora

Conquistar da noite para o dia as mamas do tamanho que sempre quis. Esse é o desejo de muitas mulheres que agora podem realizar o seu sonho, através de técnicas avançadas e que reúnem num mesmo patamar segurança, preços mais acessíveis e próteses que melhor se adaptam às características físicas de cada uma. 

De acordo com o médico Eduardo Nunes, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas (SBCP), próteses que antigamente deveriam ser substituídas a cada dez anos foram substituídas por outras que podem permanecer implantadas de 15 a 20 anos sem que haja a necessidade de troca.


                                  Busca pela ‘mama perfeita’, sonho de muitas viram realidade
"Hoje em dia também estão disponíveis diferentes tipos de revestimentos e novos formatos, que conseguem dar maior projeção à mama sem aumentar muito o volume. Destaque também para a prótese ajustável, que possibilita o aumento do tamanho após alguns meses de cirurgia", completa o cirurgião plástico.

Entretanto, apesar do desejo da ‘mama perfeita’, Nunes alerta que as interessadas não se deixem levar por ofertas tentadoras e muito menos por profissionais sem qualificação. 

"A formação completa de um cirurgião plástico é de no mínimo 11 anos, pois são seis anos de faculdade e outros cinco anos de residência médica. Portanto, o mais importante é verificar se o médico é cirurgião plástico e se está certificado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o que pode ser feito pelo site www.cirurgiaplastica.org.br, recomenda.O custo do procedimento varia muito entre cada paciente e depende do tipo de cirurgia que será realizada. "É necessário primeiramente uma consulta médica. O que podemos adiantar é que os preços estão bem mais acessíveis do que antigamente e que há facilidades de pagamento".

terça-feira, 28 de junho de 2011

Sorteios de cirurgias plásticas geram polêmica na Grã-Bretanha


A oferta de cirurgias plásticas por meio de sorteios, competições e promoções vem causando polêmica na Grã-Bretanha. Entidades como a Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos Estéticos (Baaps, na sigla em inglês) estão pedindo a proibição de sorteios para cirurgia cosmética como aumento de seios, facelift e aplicação de botox.
Segundo elas, as promoções com cirurgias como prêmio vêm se tornando mais populares, particularmente nos últimos três meses. Além de sorteios, as cirurgias estariam sendo oferecidas como prêmio em programas de fidelidade, pacotes de serviços para divorciados, competições de revistas e em sites de ofertas.
Para os especialistas, a propaganda de cirurgias cosméticas nesse nível pode levar os jovens a querer tratamentos dos quais não necessitam.
Megaevento
O pedido de proibição das promoções de cirurgias ocorre poucos dias após um megaevento em Londres no qual os participantes pagavam 25 libras (cerca de R$ 64) para participarem de um sorteio de um crédito de 4 mil libras (R$ 10,2 mil) para pagar uma cirurgia plástica à escolha.
O evento foi organizado por um clube noturno de Londres e foi patrocinado por uma empresa de cirurgias cosméticas. Além do prêmio principal, também foram sorteadas lipoesculturas e maquiagens permanentes.
Autopromovida como "a Barbie da vida real", a britânica Sarah Burge, de 50 anos, foi uma das promotoras do evento. Segundo ela, as promoções não são perigosas. "Começamos esses sorteios após anos de pesquisas", afirma. "Sabemos que há dezenas de milhares de pessoas que querem mudar sua aparência", diz.
"Não é apenas uma questão de ter um nariz grande ou querer novos peitos. Isso tem relação com pessoas que vivem com faces desfiguradas, pacientes de mastectomia (retirada das mamas) e outros com deformidades e que querem sua dignidade de volta", afirma.
"Decisão informada"
Mas Sally Taber, diretora da organização não governamental IHAS, que oferece consultoria independente a empresas do setor de saúde, critica esse tipo de sorteio. "Eles estão atraindo pessoas a realizar cirurgias cosméticas que nunca tinham nem pensado nisso antes", observa.
"É importante que as pessoas tomem uma decisão informada em um ambiente adequado. Uma festa não é um ambiente adequado", diz. "Eles deveriam ser proibidos de anunciar assim", afirma. Para a cirurgiã Jackie Lewis, da Baaps, cirurgias cosméticas não deveriam ser oferecidas como prêmio em sorteios. "Isso não é algo que possa ser trivializado", afirma.
"Se você vai se submeter a um procedimento que é irreversível e com consequências por toda a vida, recomendamos que você antes pense sobre isso cuidadosamente", afirma.
Mas Beryl Atkins, dona da empresa Transpire Cosmetic Surgery, outro dos organizadores do evento em Londres, diz que seus cirurgiões "nunca operam de cara". "Os vencedores têm ao menos duas semanas para pensar sobre isso, e fazemos consultas extensas", afirma.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cirurgia íntima atrai mulheres para clínicas de cirurgia plástica

Nos últimos tempos a procura pelos benefícios da cirurgia íntima, tem atraído mulheres de todas as idades para os consultórios de cirurgia plástica. As brasileiras estão deixando o preconceito de lado e indo em busca dos recursos da especialidade para melhorar a qualidade de vida e a auto-estima.




A região íntima, assim como a barriga e o seio, também é uma área do corpo que incomoda as mulheres. Nos momentos de intimidade, muitas pacientes não se sentem confiantes e acabam por ter sua vida sexual prejudicada.
O Dr. Ednei José Silva, cirurgião plástico e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica revela que, para a mulher sentir-se satisfeita sua vida sexual precisa estar segura com seu corpo, em especial com a região íntima.
Entre os motivos mais comuns que fazem com que as mulheres recorreram à cirurgia íntima são: o tamanho e o formato dos pequenos e grandes lábios vaginais, ou ainda, o monte pubiano. A insatisfação e, em alguns casos a anatomia do órgão, impede as mulheres de usar calças muito justas e biquínis. A hipertrofia dos pequenos lábios é a queixa mais comum entre a população feminina, devido o desconforto durante a relação sexual, que pode acarretar em problemas emocionais à mulher.
Aliando a reconstituição na aparência da região genital, a cirurgia íntima é por vezes reprimida pelas próprias pacientes. “Muitas vezes durante a consulta médica, as mulheres se sentem envergonhadas em abordar tal queixa, pois ainda existe a ideia de que a plástica desta região é algo fútil ou desnecessário. Isso acontece, porque a própria paciente desconhece que existam procedimentos que visam melhorar a região”, revela o cirurgião plástico.
O procedimento indicado irá variar de acordo com as necessidades da paciente. Em alguns casos é preciso injetar gordura de outra parte do corpo para disfarçar imperfeições, realizar cirurgia de redução do volume, ou até mesmo, lipoaspirar a área. “É preciso ressaltar que, independente do procedimento cirúrgico, a mulher não terá sua sensibilidade altera”, informa o especialista.
As alterações nos órgãos sexuais podem ser decorrentes de envelhecimento natural, infecções, ganho de peso exagerado ou da própria genética, acometendo pacientes de todas as idades. A cirurgia íntima pode ser realizada em conjunto com outras cirurgias plásticas. O procedimento pode durar até 2 horas e deve ser realizado em ambiente hospitalar, com anestesia local ou geral e a paciente tem alta no mesmo dia. Após um mês, já é possível retornar às atividades sexuais.

domingo, 12 de junho de 2011

Inverno, a estação da cirurgia plástica

De acordo com profissionais da área médica, o inverno é a estação preferida pelas pessoas que desejam fazer alguma correção cirúrgica, devido entre outros fatores, à temperatura fria, que proporciona a utilização de vestimentas fechadas, que impedem a visibilidade do procedimento realizado e protegem o corpo dos raios solares. Além disso, temperaturas mais baixas, geralmente resultam em menos edemas (inchaços).
No entanto, especialistas informam que com os avanços da medicina, o pós-operatório é satisfatório em qualquer estação do ano, já que atualmente a recuperação é bem mais rápida, e o uso do elastano, que é um material usado nas cintas cirúrgicas está mais fino e maleável, proporcionando mais conforto no período de recuperação.
De acordo com o cirurgião plástico Cláudio Bicudo, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, para quem pensa em realizar uma cirurgia plástica, o momento é agora. “A procura por esses tipos de procedimentos cresce no inverno porque as temperaturas são mais amenas – a incidência dos raios solares é menor nessa época do ano, facilitando, assim, o uso de cintas e malhas elásticas, sempre necessárias em cirurgias plásticas no pós-operatório. Além disso, para  quase  todos os procedimentos cirúrgicos o resultado final aparece, em média, dentro de seis meses” diz o médico.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Homens investem em cirurgia plástica nas pálpebras


Pesquisa do IBOPE de 2009 mostra 
que a preferência masculina nas 
intervenções estéticas é por pálpebras e nariz




Os cuidados com a beleza também fazem parte do universo masculino. Em 2009, foram realizadas cerca de 640 mil cirurgias plásticas no país, sendo as mulheres ainda responsáveis por 82% do total e os homens por 18%. A Blefaroplastia (cirurgia plástica para retirar o excesso de pele das pálpebras) é uma das preferidas pelos homens que buscam uma aparência mais jovem. 

"O procedimento é simples: uma incisão em fuso é feita nas pálpebras superiores retirando o excesso de pele. Nas inferiores, a incisão é realizada junto aos cílios para abordar e retirar o excesso de bolsas palpebrais" explica Dr. Antonio Macedo, Cirurgião Plástico, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Coordenador de equipe da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Segundo o médico, a idade recomendada é acima dos 40 anos e desde que haja excesso de pele. "Mesmo sendo uma cirurgia relativamente simples, exames pré-operatórios são sempre necessários, assim como seguir alguns cuidados no pós-operatório."

Durante o pós-operatório, o paciente deve ficar os quatro primeiros dias em repouso. Após esse período, já pode voltar ao trabalho desde que use óculos para proteger a área. As atividades físicas só são liberadas depois de 15 a 20 dias. 

É importante o paciente ter ciência que, com os anos e mesmo após a cirurgia, as pálpebras podem voltar a cair. "Como continuamos envelhecendo é normal uma queda, mas a proporção será bem menor após a cirurgia", afirma o Cirurgião Plástico Dr. Antonio Macedo. "Outro conselho importante é que o paciente busque sempre um cirurgião plástico credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica para realizar o procedimento."

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Nova moda na Ásia: cirurgia para obter rosto “mais ocidental”


Lee Min-kyong é uma garota coreana de 12 anos que, apesar de ser uma ótima dançarina de balé, possui uma auto-estima baixa. A solução? Cirurgia plástica para ocidentalizar os olhos, sugerida pela sua própria mãe.
“Estou animada. Depois da operação, meus olhos vão parecer maiores, acho que vou ficar mais bonita do que eu sou hoje”, acredita a menina. Sua mãe, Hyu Jang-hee, afirma que a ideia partiu dela mesma, e não de sua filha. “Estou mandando ela fazer isso, porque eu acho que vai ajudá-la. Essa é uma sociedade em que você tem que ser bonito para chegar a algum lugar. Ela é minha única filha”.
A definição de “bonita”, explica o cirurgião plástico Kim Byung-gun, não é o rosto-padrão asiático, mas algo mais próximo de um rosto caucasiano.
Kim diz que sua clínica, uma das mais bem sucedidas em uma cidade apelidada de “capital de cirurgia plástica da Ásia”, realiza cem cirurgias por dia, que vão desde operações nas pálpebras, como o caso da menina bailarina, até intervenções para raspar o nariz e remodelar o contorno da face.
As cirurgias, já populares entre os coreanos, estão em alta entre os novos ricos chineses. Cerca de 30% de seus pacientes são estrangeiros e, desse grupo, 90% são chineses.
“Os pacientes chineses e coreanos me dizem que eles querem ter rostos como os americanos. A ideia de beleza aqui é toda ocidentalizada. Os povos asiáticos querem deixar de ter os traços físicos que os caracterizam como tal”, explica ele.
E a ideia da ocidentalização não para por aí. O cirurgião-dentista Hak Jung luta contra uma tendência bizarra: as mães coreanas pedem para que o músculo debaixo da língua, que se conecta ao fundo da boca, seja cirurgicamente cortado em seus filhos.
A crença é que, dessa forma, as crianças coreanas consigam falar inglês com mais clareza. Pessoas da região do Pacífico da Ásia têm dificuldade em pronunciar o fonema “L”, diz Jung, mas ele mesmo considera a cirurgia uma loucura, causada pelo espírito competitivo na Coreia.
“Nos últimos dez anos, tem havido essa histeria de aprender inglês precocemente. Daí, as mães recorrem às mais estranhas formas de deixarem seus filhos com uma melhor pronúncia”, explica Jung.
O comentarista americano de origem asiática, Martin Wong, vê estas operações de ocidentalização como algo muito profundo do que simples procedimentos cirúrgicos. Para ele, trata-se de uma forma de “imperialismo cultural”.
“Eles estão fazendo uma declaração sobre sua própria raça, sobre de onde eles vêm e quem eles são”, declara Wong. “Eles não estão fazendo isso de propósito. Não estão dizendo que eles pensam que são inferiores ou mais feios que os ocidentais, mas essa é a mensagem que passam mesmo assim”.
Mensagem ou não, para Min-kyong, a cirurgia de 20 minutos valeu a pena e o desconforto pós-cirúrgico não foi nada em relação à satisfação com seu novo rosto. E quando a menina de 12 anos de idade se vê dançando pelo espelho estúdio, ela não pensa em imperialismo cultural. Ela só vê uma menina bonita.