quinta-feira, 28 de abril de 2011

Em dez anos, cirurgias estéticas em homens mais que dobraram

                                    Manter a barriga sarada é um dos
                                   objetivos dos homens que buscam
                                  os consultórios de cirurgia plástica 
Nos últimos anos, a estética – assunto que antes circulava principalmente na esfera feminina – tornou-se um assunto atraente para o mundo masculino. Segundo a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), nos últimos dez anos, o número de homens que se submeteram a algum procedimento cirúrgico com a finalidade estética aumentou de 8% para 28%.

De acordo com um levantamento do Ibope, no ano passado, das 645,4 mil cirurgias estéticas realizadas no Brasil, 119,2 mil foram em pessoas do sexo masculino. Para o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco, membro da SBCP, entre dos fatores que contribuíram para o aumento das cirurgias com objetivo estético entre os homens está a diminuição do preconceito quanto aos cuidados masculinos com a beleza.

Outro fator é financeiro: “Com a popularização das cirurgias plásticas, aumentou também o número de pessoas que podem ter acesso a estes tipos de procedimentos”. O incentivo da mídia, o surgimento de novas clínicas estéticas e as facilidades no pagamento – há a possibilidade de financiar o valor em até 36 vezes – foram fundamentais para o crescimento deste mercado. Tudo isso cooperou para que o Brasil ficasse em segundo lugar no ranking dos países que mais realizam cirurgias plásticas, perdendo apenas para os Estados Unidos.

As cirurgias mais procuradas

Ainda de acordo com dados do Ibope, entre as intervenções mais procuradas pelo sexo masculino em 2009 está a cirurgia das pálpebras, com 19 mil operações, seguida do nariz, com quase 16 mil, e a lipoaspiração, com pouco mais de 15 mil. A faixa de idade entre os que se preocupam com a beleza está entre 18 e 40 anos.

“As feições masculinas devem ser preservadas para evitar a feminilização, por isso os procedimentos devem ser mais conservadores. Mas com o avanço da tecnologia, as técnicas foram bastante aprimoradas e os resultados ficam cada vez melhor”, explica Alderson Luiz. O cirurgião também ressalta que tecnicamente os procedimentos estéticos feitos em homens são mais complexos, devido às características do organismo masculino. Ele recomenda que as pessoas pesquisem sobre o profissional escolhido, a fim de saber se ele é médico especialista e membro da SBCP.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Fergie nega rumores de que tenha feito cirurgia plástica



Rumores dizem que cantora teria gastado quase R$ 50 mil em plástica



De acordo com o site do fofocas Mr. Paparazzi, a cantora Fergie tem negado de forma categorica os boatos de que teria feito uma cirurgia facial cujos gastos chegariam a quase R$ 50 mil. 

O marido da loira do Black Eyed Peas, Josh Duhamel, também rechaçou a plástica. "É impressionante! Você coloca uma cor diferente nos seus lábios e os rumores já voam. Mas ela está a mesma, a mesma Fergie. Eu durmo ao seu lado toda noite e gosto disso". 

A fonte foi irônica com a negativa da cantora e de seu companheiro, afirmando que o rosto de Fergie estava completamente diferente do usual no lançamento de sua coleção de sapatos para primavera na loja Macy´s, na quinta-feira (21), e se perguntando onde poderia comprar a "maquiagem milagrosa" usada por ela.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Redução de seio: Na contramão das turbinadas, há quem queira um número menor de sutiã.




Sim, as brasileiras se renderam à moda dos seios fartos e as próteses de silicone já entraram para a lista de objetos de desejo de muitas mulheres. Há quem diga que a preferência nacional continua a mesma - um bumbum com tudo em cima -, mas é cada vez mais raro quem se contente em usar um sutiã tamanho pequeno. Muitas mulheres, porém, têm de seguir o caminho inverso para se sentirem finalmente felizes com o seu corpo e, em vez de aumentarem a comissão de frente, precisam diminuir o seu volume. Na era dos seios turbinados, acredite ou não, a cirurgia de redução mamária é uma das mais procuradas nas clínicas de cirurgia plástica Brasil afora.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, 32% das operações estéticas feitas no país em 2004 foram de correções nas mamas. Um número igual ao de implantes. A cirurgia plástica de redução ou mamoplastia redutora é indicada não só para quem deseja diminuir o tamanho do seio, mas também para quem está descontente com a forma da mama. Muito além de ser só preocupação estética, muitas mulheres procuram a cirurgia por uma questão de saúde. O excesso de peso, por conta do tamanho da mama, pode causar dores nas costas e até mesmo problemas de coluna. Há ainda aquelas que sofrem com assaduras na parte inferior do seio, e com dores e machucados constantes nos ombros por causa da alça do sutiã. Glamour à parte, um seio muito grande pode ser um problemão.
“Esta insatisfação pode ser baseada em uma questão puramente estética ou em incômodos físicos. Ela pode perceber que está ficando corcunda ou ter dores freqüentes nos ombros”
Mas, como definir se a mama realmente é grande demais e a cirurgia se faz necessária? Segundo o Dr. Douglas Jorge, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, não há como fazer este cálculo e a decisão final é mesmo da mulher. "A paciente define se a mama é motivo de desconforto. Esta insatisfação pode ser baseada em uma questão puramente estética ou em incômodos físicos. Ela pode perceber que está ficando corcunda ou ter dores freqüentes nos ombros. Ou simplesmente querer que o seio fosse menos flácido. Todas as informações são válidas", diz o cirurgião.
Procurar um médico e buscar informações é o primeiro passo. Apesar de ser uma cirurgia simples, alguns pontos devem ser levados em consideração, como o histórico da paciente, lembra o Dr. Douglas Jorge. "O médico irá verificar se ela tem diabetes, se já teve um infarto... Embora ela tenha o desconforto, pode não valer o risco. Não podemos ver apenas o lado da paciente", observa.
A idade certa
Para muitas mulheres, o incômodo surge desde cedo. No entanto, as adolescentes precisam ter calma antes de buscar a solução na mesa de cirurgia. Isso porque, na adolescência, a mama ainda está em desenvolvimento. Os especialistas dizem que, em geral, essa etapa fisiológica vai até os 16 anos, mas em algumas mulheres a mama pode crescer até os 20 anos. "O ideal é que se observe se a mama já alcançou seu tamanho definitivo, para então avaliar a necessidade de cirurgia", diz o Dr. Douglas Jorge.
A mamosplatia redutora pode ser uma forma de prevenir a ocorrência de algumas doenças, apesar desta visão causar discussões entre a classe médica. Durante a puberdade, a maioria das mulheres tem uma mama normal. Porém, após esta fase, quase todas apresentam algum tipo de alteração. É o que os médicos chamam de displasia mamária, com o surgimento de nódulos e cistos. Em algumas mulheres, há um risco maior de desenvolvimento de doenças graves e, nestes casos, retirar parte da glândula mamária poderia ser uma maneira de preveni-las. "Antes, essa era uma opção muito usada, mas hoje já existem formas mais eficazes de diagnóstico e prevenção", orienta o Dr. Douglas Jorge.
O processo cirúrgico
A mamoplastia redutora é vista como uma cirurgia simples. O tipo de anestesia usada depende do médico, mas geralmente é local ou peridural. A paciente fica internada um dia para observação, mas a intervenção em si costuma durar três horas. É, claro, que este tempo pode variar de acordo com o tamanho da mama e da quantidade de material a ser retirado.
O tamanho do seio não agrada? A dúvida é: quanto se deve retirar para ficar com o seio esperado. Segundo o Dr. André G. Freitas Colaneri, cirurgião paulista, especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a paciente não deve se preocupar em estabelecer uma quantidade. "No consultório, fazemos simulações para que ela indique como gostaria que os seios ficassem e, na cirurgia, buscamos este resultado. O que mais importa não é o quanto se deve tirar, e sim como será o resultado final. Tudo é pensado para deixar um tamanho harmônico com o biotipo da pessoa. E, muitas vezes, temos de tirar quantidades diferentes de um seio para o outro", explica.
Entre as mulheres, há uma grande preocupação quanto à cicatriz deixada pela operação. Novamente, isso dependerá da técnica usada pelo médico, do tipo de mama e da quantidade de tecido a ser retirado. É possível deixar cicatrizes bem discretas, mas os especialistas alertam que a técnica empregada varia de caso para caso, e a paciente não deve esperar milagres: "Usamos técnicas diferentes, já que as mamas não são iguais de uma mulher para outra. Sempre escolhemos a técnica que corrija aquela mama da melhor forma e tenha a cicatriz menor possível. Não deixar marcas é impossível, pois sempre será necessário um corte. Quanto mais glândula e pele tiverem de ser retiradas, maior será a cicatriz. Não existe mágica em medicina", afirma o Dr. André Colaneri.
Uma técnica muito utilizada é a que deixa cicatriz em torno da auréola, chamada periareolar. Em boa parte dos casos, a mama tem de ser suspendida e a auréola muda de posição. As cicatrizes podem ser ainda em forma de "T" invertido, na parte inferior da mama, ou em formato de "L" e "I" . É importante saber que as cicatrizes passam por diversas fases de transformação até atingirem seu estado final. Então, não adianta ser ansiosa. Em geral, apenas depois de um ano pode-se observar o aspecto definitivo da cicatriz, quando ela se tornará mais clara e menos consistente.
Um problema que algumas mulheres têm é a dificuldade de cicatrização ou tendência ao quelóide. Os médicos tentam prever a predisposição da paciente a este tipo de problema, analisando cicatrizes de cirurgias anteriores ou até acidentais. Porém, muitas vezes não é possível prevê-lo. Se o seu maior medo é mesmo a cicatriz, o consolo pode estar novamente na mesa de operação. Já existem recursos clínicos e até mesmo cirúrgicos que melhoram a aparência da cicatriz.
Voltando à vida normal
O pós-operatório da mamoplastia redutora não costuma ser complicado. Mas nem pensar em voltar à academia no dia seguinte. Na primeira semana, é preciso evitar suspender os braços e os pontos só são retirados após o oitavo dia. Para voltar à ginástica, a paciente tem de esperar por volta de dois meses.
Se um mês depois a mama já começa a apresentar um aspecto próximo ao definitivo, é apenas após o sexto mês que se pode verificar como os novos seios realmente ficarão. Por isso, ter tranqüilidade é essencial.
Muitas mulheres têm receio de fazer a cirurgia e o seio voltar a crescer. Isto vai depender de seus hábitos depois da operação. Na adolescência, o seio é constituído principalmente de glândula mamária. Conforme a mulher envelhece, ocorre a transformação de parte da glândula em gordura. Por isso, a mama tende a ficar mais flácida. A cirurgia de redução retira parte da glândula e também da gordura, já que não é possível definir exatamente o limite entre elas. A glândula não volta a crescer após seu período de desenvolvimento, mas a gordura pode voltar a se acumular na área. "A pessoa continua sendo ela, depois da cirurgia. Se ela engordar, vai haver acúmulo de gordura no corpo todo, inclusive na mama", explica o Dr. André Colaneri.

sábado, 16 de abril de 2011

Recall de silicone

Implantes liberam partículas que podem ser confundidas com câncer de mama em exame


O recall de implantes de silicone vem dando o que falar nos EUA. O produto, chamado de Axxent FlexiShield Mini, é uma "almofada" de tungstênio e silicone utilizada temporariamente em mulheres que receberam alta dose de radiação após passarem por retirada parcial.

A Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador de venda de remédios e alimentos, classificou o recall como um dos mais sérios da história. "Há situações em que o uso deste produto pode causar sérias reações adversas e, até mesmo, morte", diz o comunicado da agência. As informações são do "The New York Times".

Pesquisas recentes revelaram que o tungstênio é perigoso para a saúde a longo prazo. O tungstênio se desprende do implante e torna as mamografias difíceis de ler. As partículas do metal parecem calcificações cancerosas ou podem esconder calcificações reais e interferir no diagnóstico. Vinte e nove mulheres foram afetadas, de acordo com a FDA.
Preocupadas com o efeito do tungstênio no organismo, algumas mulheres já consideram a retirada total do seio para ficarem livres das partículas.

domingo, 10 de abril de 2011

Bumbum empinado com lipoaspiração


O procedimento levanta o bumbum em até 5 centímetros sem aumentar o tamanho das nádegas. A anestesia pode ser geral, peridural ou local, associada à sedação. O médico faz um corte de 0,5 centímetro na junção das nádegas e injeta uma mistura de soro fisiológico com adrenalina, que ajuda a diminuir o sangramento. Pelo mesmo corte, ele introduz uma cânula e aspira o excesso de gordura da região lombar para melhorar o contorno. Em seguida, usa uma cânula especial, em forma de argola, descolando a pele na parte superior da nádega. "Isso provoca a retração da pele e projeta os glúteos para o alto", esclarece o cirurgião plástico Sérgio Aluani, de São Paulo.
PÓS-OPERATÓRIO No mesmo dia, você já vai poder sentar, mas terá de deitar de bruços. Os hematomas costumam desaparecer entre 15 e 30 dias, mas o inchaço somente depois de três meses. As dores são equivalentes às que se seguem a uma sessão puxada de ginástica. No período de um mês, recomenda-se o uso de cinta elástica, durante o dia e à noite.
VANTAGENS Nesse tipo de cirurgia, a recuperação é mais simples do que na colocação de próteses e 70% mais rápida.
DESVANTAGEM Não existem garantias de efeito definitivo, porque vários fatores podem acabar alterando o resultado, como o ganho de peso, o emagrecimento exagerado ou a perda de colágeno em função do envelhecimento ou do sedentarismo. 
EU FIZ "Bastou levantar meu bumbum para perceber que ele não é tão pequeno como eu achava. É bem redondinho. O local não ficou roxo nem inchado. O único incômodo foi a dor muscular, que durou dois dias. Aproveitei um feriado prolongado para fazer a cirurgia e não precisei faltar ao trabalho", diz a advogada Ana Helena do Valle, 25 anos, de Porto Alegre.
PREÇO Varia de 8 mil a 12 mil reais.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Como saber se a drenagem linfática está sendo bem feita?


Se você sofre com retenção de líquidos ou com a presença de celulite, certamente já deve ter se submetido a sessões de drenagem linfática ou, ao menos, pensado na possibilidade de fazê-la. A dúvida que fica é como escolher o melhor local, diante de tanta oferta.
Pensando nisso, listarmos os principais itens que compõem uma drenagem bem-feita. Fique atenta a cada um deles:
- a drenagem linfática deve ser realizada por profissionais que conheçam a anatomia do sistema linfático, conta a fisioterapeuta Silvia Santana. Então, procure um fisioterapeuta ou esteticista que tenha diploma reconhecido pelo MEC.
- a técnica deve ser completamente indolor, suave e proporcionar uma gostosa sensação de bem-estar durante e após o tratamento;
não é preciso força para estimular o sistema linfático, já que ele se localiza logo abaixo da pele;
- como é superficial, a drenagem não atinge a musculatura. Portanto, desconfie das promessas de relaxar músculos e acabar com a tensão;
- os movimentos realizados precisam ser ritmados e em sentido unidirecional;
- a massagem deve começar sempre dos pontos estratégicos localizados na virilha, axila e atrás do joelho – canais onde as toxinas serão filtradas e enviadas ao sistema circulatório. Para o inchaço nos pés, por exemplo, a massagem parte então dos gânglios da virilha. É importante preparar e deixar livre o caminho em que o líquido vai passar, depois de aliviada a retenção. Por isso, o profissional deve drenar da coxa até a virilha, depois do joelho para a coxa, da perna para o joelho e do pé para a perna, terminando com manobras ascendentes até a virilha;
- a vontade de fazer xixi deve aumentar após a sessão e ao longo do dia;
vasinhos e varizes devem diminuir e as roupas ficarem mais folgadas a longo prazo.