Ludmilla Rabelo - Fisioterapia Dermatofuncional
Este blog foi criado pela fisioterapeuta Ludmilla Rabelo Marques, com o intuito de informar as atuais e futuras pacientes sobre as técnicas de cirurgia plástica e, principalmente, sobre o pós-operatório, tão pouco explorado e conhecido pelas mulheres que buscam nós, profissionais, para ficarem ainda mais maravilhosas!
quinta-feira, 18 de julho de 2013
terça-feira, 2 de julho de 2013
Conheçam o ELASTCREAM!
sábado, 29 de junho de 2013
O que comer no pós-operatório da cirurgia plástica?
Cuidados na alimentação no período do pós operatório
pode garantir um bom resultado da operação
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Repouso em casa, hematomas por todos os lados, corpo dolorido e muito inchado. Depois de encarar uma cirurgia plástica, é essencial que você tenha paciência acima de tudo. Sim, porque não existem resultados imediatos. Mas vale a pena lembrar que os cuidados após a operação devem começar pela boca. É isso mesmo. Sua dieta pode ajudar ou piorar sua recuperação.
"Os alimentos realmente são capazes de facilitar e muito o pós-operatório. Nesse período, por exemplo, é necessário comer coisas que ajudem a diminuir o inchaço e facilitem a atividade intestinal, já que o paciente ficará um bom tempo de repouso", explica o cirurgião plástico Ércole Spada Neto.
Confira a seguir quais os alimentos que devem ser riscados do cardápio durante o pós-operatório e aqueles que podem - e devem - ser consumidos sem restrição alguma.
Fuja desses alimentos
Separamos os principais itens que devem ser evitados no período pós-operatório. "Eles fazem efeito contrário e podem dificultar ainda mais a sua recuperação", afirma o cirurgião plástico Ércole Spada.
Doces e chocolates
É comum ficar ansiosa para ver o resultado final da cirurgia. O que você não pode fazer é comer um doce ou chocolate para tentar diminuir essa ansiedade. "Além desses alimentos não contribuírem para a digestão, oferecem gorduras e açúcares em grande quantidade", diz o Dr. Ércole Spada. E o problema não pára por aí. "Estudos apontam que o açúcar interfere na produção de colágeno e ajuda a aumentar a flacidez", explica o nutricionista Gil de Abreu, consultor da Life Extension Institute. Segundo ele, os doces também podem levar a um colapso de energia e causar cansaço.
Leite e derivados
Você já imaginou que o leite pode fazer mal à saúde? Esse líquido consumido diariamente pelos brasileiros é capaz de dar prisão de ventre, gases e impedir a absorção de nutrientes essenciais nessa fase. "Isso acontece porque o leite aumenta a produção excessiva de muco no sistema digestivo, o que dificulta a eliminação de resíduos tóxicos pelos intestinos", explica o nutricionista Gil de Abreu. Além disso, ele também é capaz de causar ou agravar a depressão: é no intestino que boa parte da serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e pela diminuição do apetite, é produzida. Quando suas funções são prejudicadas, a produção de serotonina fica comprometida.
Gorduras saturadas ou trans
Você já escutou falar nessas vilãs que estão presentes nos salgadinhos de pacote, na batatinha frita das lanchonetes fast-food, na maioria das margarinas, na pipoca de microondas, nos bolos e tortas industrializados e nas bolachas recheadas. O que elas fazem? Aumentam o nível do mau colesterol e diminuem o bom colesterol, aquele que ajuda a retirar as gorduras das células, facilitando sua eliminação do organismo. Outra grande desvantagem para você que acabou de sair de uma cirurgia é que essas gorduras, de acordo com o nutricionista, desequilibram os níveis de ômega 3 e 6, ácidos graxos essenciais que estão diretamente ligados ao processo antiinflamatório, que ajudam a evitar e combater inflamações.
Cafeína (café, refrigerantes de cola, chá preto)
Se você é daquelas mulheres que é movida a cafezinho ou ama um refrigerante, pode esquecer. "A cafeína exerce efeito tóxico e desidratante no organismo. Também leva as glândulas supra-renais à exaustão, aumentando o estresse", afirma Gil de Abreu. Segundo o nutricionista, isso significa que eles podem te deixar mais irritada e ansiosa, provocar dor de cabeça, fadiga e depressão.
Carne vermelha
Não é hora de sobrecarregar o organismo. "Consumir carne vermelha pode dificultar a digestão, causar desconforto, esgotar nutrientes, sobrecarregar rins e fígado e ainda gerar desequilíbrio entre as bactérias boas e nocivas que vivem no intestino, levando à prisão de ventre", explica o nutricionista. Por isso, evite ao máximo.
Alimentos fermentativos
Os médicos recomendam evitar alimentos como feijão, lentilha, grão-de-bico, repolho e até as massas. "A fermentação provoca a dilatação do estômago e pode aumentar muito a formação de gases e cólicas. Isso pode ser extremamente desconfortável para os pacientes, principalmente os que fizeram cirurgias abdominais", explica o cirurgião plástico Ércole Spada.
Bebidas alcoólicas
É bem simples: álcool e remédio não combinam. E no pós-operatório você vai precisar, no mínimo, de analgésicos para diminuir a dor. A ingestão de álcool pode alterar o efeito dos medicamentos, potencializar suas propriedades provocando reações indesejáveis ou não resolver o problema. Assim, o analgésico não vai retirar a dor, o antiinflamatório não irá curar a inflamação.
Sal (embutidos, defumados, molhos prontos)
Nem pense em exagerar nas comidas salgadas. "Esses alimentos trazem alta concentração de sódio, que são responsáveis por causar retenção de líquidos", afirma o nutricionista Gil de Abreu. Resultado: você fica mais inchada.
Aposte nessas comidas
Depois de conhecer os vilões, é hora de ver o que está liberado. Aproveite ao máximo esses alimentos porque eles vão lhe ajudar na fase da recuperação.
Água, sucos naturais, melão, abacaxi e melancia
Essas bebidas ajudam a hidratar o organismo, compensar a perda de líquidos e diminuir o inchaço.
Probióticos (iogurte e leite fermentado)
São aqueles que contêm microorganismos que ajudam no equilíbrio da flora intestinal.
Ovo
Fornece proteínas que fazem a reconstrução dos tecidos perdidos durante a cirurgia e são de fácil digestão.
Abacate
Elimina o mau colesterol e combate os radicais livres. Com betacaroteno, vitaminas A, B, C, D, E, proteínas, cálcio, magnésio, fósforo, ferro, potássio. Regula o intestino.
Cenoura e Beterraba
Ricas em betacaroteno, substância que se transforma em vitamina A e ajuda na cicatrização.
Abóbora, cenoura, damasco, manga, espinafre, couve, tomate e uva
São alimentos ricos em ativos com propriedades antioxidantes que bloqueiam a ação dos radicais livres, liberados durante a plástica.
Castanha-do-pará
Traz selênio, um poderoso elemento antioxidante, que também elimina os radicais livres do organismo.
Salmão e atum
Além de possuírem grande quantidade de proteínas, trazem gorduras boas, ricas em ômega 3, que ajudam a prevenir inflamações.
Fibras
Melhora a função intestinal, além de diminuir os níveis de colesterol. Algumas boas opções: as verduras, legumes, mamão, ameixa, nectarina e cereais integrais.
Shimeji e shitake
Possuem uma substância fitoquímica que melhora a imunidade.
Goiaba
Rica em vitamina C, atua na formação do colágeno e ajuda a restaurar os tecidos.
"Os alimentos realmente são capazes de facilitar e muito o pós-operatório. Nesse período, por exemplo, é necessário comer coisas que ajudem a diminuir o inchaço e facilitem a atividade intestinal, já que o paciente ficará um bom tempo de repouso", explica o cirurgião plástico Ércole Spada Neto.
Confira a seguir quais os alimentos que devem ser riscados do cardápio durante o pós-operatório e aqueles que podem - e devem - ser consumidos sem restrição alguma.
Fuja desses alimentos
Separamos os principais itens que devem ser evitados no período pós-operatório. "Eles fazem efeito contrário e podem dificultar ainda mais a sua recuperação", afirma o cirurgião plástico Ércole Spada.
Doces e chocolates
É comum ficar ansiosa para ver o resultado final da cirurgia. O que você não pode fazer é comer um doce ou chocolate para tentar diminuir essa ansiedade. "Além desses alimentos não contribuírem para a digestão, oferecem gorduras e açúcares em grande quantidade", diz o Dr. Ércole Spada. E o problema não pára por aí. "Estudos apontam que o açúcar interfere na produção de colágeno e ajuda a aumentar a flacidez", explica o nutricionista Gil de Abreu, consultor da Life Extension Institute. Segundo ele, os doces também podem levar a um colapso de energia e causar cansaço.
Leite e derivados
Você já imaginou que o leite pode fazer mal à saúde? Esse líquido consumido diariamente pelos brasileiros é capaz de dar prisão de ventre, gases e impedir a absorção de nutrientes essenciais nessa fase. "Isso acontece porque o leite aumenta a produção excessiva de muco no sistema digestivo, o que dificulta a eliminação de resíduos tóxicos pelos intestinos", explica o nutricionista Gil de Abreu. Além disso, ele também é capaz de causar ou agravar a depressão: é no intestino que boa parte da serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e pela diminuição do apetite, é produzida. Quando suas funções são prejudicadas, a produção de serotonina fica comprometida.
Gorduras saturadas ou trans
Você já escutou falar nessas vilãs que estão presentes nos salgadinhos de pacote, na batatinha frita das lanchonetes fast-food, na maioria das margarinas, na pipoca de microondas, nos bolos e tortas industrializados e nas bolachas recheadas. O que elas fazem? Aumentam o nível do mau colesterol e diminuem o bom colesterol, aquele que ajuda a retirar as gorduras das células, facilitando sua eliminação do organismo. Outra grande desvantagem para você que acabou de sair de uma cirurgia é que essas gorduras, de acordo com o nutricionista, desequilibram os níveis de ômega 3 e 6, ácidos graxos essenciais que estão diretamente ligados ao processo antiinflamatório, que ajudam a evitar e combater inflamações.
Cafeína (café, refrigerantes de cola, chá preto)
Se você é daquelas mulheres que é movida a cafezinho ou ama um refrigerante, pode esquecer. "A cafeína exerce efeito tóxico e desidratante no organismo. Também leva as glândulas supra-renais à exaustão, aumentando o estresse", afirma Gil de Abreu. Segundo o nutricionista, isso significa que eles podem te deixar mais irritada e ansiosa, provocar dor de cabeça, fadiga e depressão.
Carne vermelha
Não é hora de sobrecarregar o organismo. "Consumir carne vermelha pode dificultar a digestão, causar desconforto, esgotar nutrientes, sobrecarregar rins e fígado e ainda gerar desequilíbrio entre as bactérias boas e nocivas que vivem no intestino, levando à prisão de ventre", explica o nutricionista. Por isso, evite ao máximo.
Alimentos fermentativos
Os médicos recomendam evitar alimentos como feijão, lentilha, grão-de-bico, repolho e até as massas. "A fermentação provoca a dilatação do estômago e pode aumentar muito a formação de gases e cólicas. Isso pode ser extremamente desconfortável para os pacientes, principalmente os que fizeram cirurgias abdominais", explica o cirurgião plástico Ércole Spada.
Bebidas alcoólicas
É bem simples: álcool e remédio não combinam. E no pós-operatório você vai precisar, no mínimo, de analgésicos para diminuir a dor. A ingestão de álcool pode alterar o efeito dos medicamentos, potencializar suas propriedades provocando reações indesejáveis ou não resolver o problema. Assim, o analgésico não vai retirar a dor, o antiinflamatório não irá curar a inflamação.
Sal (embutidos, defumados, molhos prontos)
Nem pense em exagerar nas comidas salgadas. "Esses alimentos trazem alta concentração de sódio, que são responsáveis por causar retenção de líquidos", afirma o nutricionista Gil de Abreu. Resultado: você fica mais inchada.
Aposte nessas comidas
Depois de conhecer os vilões, é hora de ver o que está liberado. Aproveite ao máximo esses alimentos porque eles vão lhe ajudar na fase da recuperação.
Água, sucos naturais, melão, abacaxi e melancia
Essas bebidas ajudam a hidratar o organismo, compensar a perda de líquidos e diminuir o inchaço.
Probióticos (iogurte e leite fermentado)
São aqueles que contêm microorganismos que ajudam no equilíbrio da flora intestinal.
Ovo
Fornece proteínas que fazem a reconstrução dos tecidos perdidos durante a cirurgia e são de fácil digestão.
Abacate
Elimina o mau colesterol e combate os radicais livres. Com betacaroteno, vitaminas A, B, C, D, E, proteínas, cálcio, magnésio, fósforo, ferro, potássio. Regula o intestino.
Cenoura e Beterraba
Ricas em betacaroteno, substância que se transforma em vitamina A e ajuda na cicatrização.
Abóbora, cenoura, damasco, manga, espinafre, couve, tomate e uva
São alimentos ricos em ativos com propriedades antioxidantes que bloqueiam a ação dos radicais livres, liberados durante a plástica.
Castanha-do-pará
Traz selênio, um poderoso elemento antioxidante, que também elimina os radicais livres do organismo.
Salmão e atum
Além de possuírem grande quantidade de proteínas, trazem gorduras boas, ricas em ômega 3, que ajudam a prevenir inflamações.
Fibras
Melhora a função intestinal, além de diminuir os níveis de colesterol. Algumas boas opções: as verduras, legumes, mamão, ameixa, nectarina e cereais integrais.
Shimeji e shitake
Possuem uma substância fitoquímica que melhora a imunidade.
Goiaba
Rica em vitamina C, atua na formação do colágeno e ajuda a restaurar os tecidos.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Oito cuidados para prevenir manchas nas axilas
Atrito na região e desodorantes com álcool são causas comuns do escurecimento |
Elas ficam a maior parte do tempo bem escondidas pela roupa, ninguém vê se a depilação está vencida, se a pele está ressecada ou escurecida. Mas basta um descuido e você acaba mostrando as axilas. "Por ser uma região do corpo que é chamada de área de dobra, a axila retém suor e micro-organismos, o que, além de deixá-la sensível, a torna um ambiente excelente para a proliferação de fungos e bactérias", explica a dermatologista Daniela Landim, pós-graduada em medicina estética. "Pequenos traumas decorrentes da depilação e até mesmo do atrito da pele são os principais responsáveis pela pigmentação da área com o passar do tempo e a formação das manchas". Quer saber quais são os vilões da cor escurecida destas dobrinhas? Nós te contamos num passo a passo para prevenir as manchas.
Boa higiene em primeiro lugar
A dermatologista Daniela Landim conta que uma boa higiene das axilas é fundamental para que a axila continue com sua cor original. "Costumo recomendar sabonetes à base de triclosano, que remove o excesso de bactérias", conta. Esses micro-organismos deixam a pele mais sensível, propensa ao aparecimento de manchas."Se o suor for excessivo, o ideal é lavar as axilas ao menos três vezes por dia com este produto".
Pré-requisitos do desodorante
Primeiro passo: escolha um desodorante sem álcool na fórmula, que irrita e traumatiza a pele e predispõe o aparecimento de manchas. O dermatologista Cláudio Mutti ensina o segundo passo: "evite desodorantes em spray, que em geral contêm alumínio, substância que vêm sendo associada a problemas de saúde, mas ainda sem comprovação científica".
Escolha o melhor tipo de desodorante
A dermatologista Daniela Landim conta quais são os prós e contras de cada tipo de desodorante:
- Aerossol: este é o mais irritante para as peles sensíveis, ele contém micropartículas de talco e seu jato seco pode ocasionar obstrução das glândulas, causando inflamação.
- Cremoso: ele é indicado para peles muito sensíveis e para quem faz depilação com lâmina, as formulações costumam ser hipoalergênicas e hidratantes - a desvantagem é que se a mão estiver contaminada, pode levar micro-organismos ao pote e também às axilas.
- Roll-on: se a axila não estiver bem limpa, a contaminação inativa o produto, causando danos secundários à pele. Dentre as vantagens, forma uma película protetora na axila e tem duração prolongada.
- Spray: geralmente contém álcool em altas concentrações, por isso, é contraindicado para peles sensíveis.
Hidratação
A hidratação é fundamental para qualquer parte do corpo e ainda mais necessária às axilas, que tendem ao ressecamento mais facilmente. A recomendação da dermatologista Daniela Landim é que a pele da região seja hidratada duas vezes por dia, depois da higienização, com um creme corporal. "Também é possível usar desodorantes que contenham hidratantes em suas fórmulas, como os cremosos, por exemplo".
Esfolie
Axilas também merecem cuidados, por isso, quando for esfoliar o corpo, aproveite e esfolie estas dobrinhas. "As esfoliações podem ser realizadas, no máximo, duas vezes por semana, com produtos esfoliantes corporais e de maneira bem suave, já que a pele da região é sensível", explica o dermatologista Cláudio Mutti. "A esfoliação renova a camada celular do local e previne a formação de pelos encravados e manchas".
A roupa pode agredir a região
"O atrito constante do tecido artificial de uma roupa justa também pode traumatizar as axilas, mas para isso, essa roupa deve ser de uso rotineiro, usá-la uma única vez não causa problema", explica o dermatologista Cláudio Mutti. Use roupas mais leves, menos coladas e cujas costuras não fiquem em constante fricção com as axilas.
A depilação
Não importa qual seja o método de depilação que você costuma fazer, a pele geralmente fica irritada com a retirada dos pelos. O dermatologista Claudio Mutti explica que a lâmina e as loções depilatórias são os métodos que mais comprometem a pele das axilas. O método recomendado pelo especialista para quem tem axilas escuras é a depilação a laser. "Ela reduz uma grande quantidade de pelos em cerca de cinco sessões, reduzindo a necessidade de uso de outros métodos depilatórios".
Evite o excesso de peso
Por mais incrível que pareça, o sobrepeso é um dos principais causadores do escurecimento das axilas. "O excesso de peso favorece o atrito e o traumatismo constante não apenas nas axilas, como em todas as regiões de dobras, o que faz com que a pele fique mais escura com o passar do tempo", explica Cláudio Mutti. O excesso e a retenção de suor complicam ainda mais a situação. Se você está acima do peso, vale investir nos cuidados ditos anteriormente e voltar ao peso ideal.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Chegada do inverno abre ''temporada'' das cirurgias plásticas no país
O inverno que começou dia 21 de junho inaugurou também o auge da temporada de cirurgias plásticas no país. Conforme dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, entre os meses de junho, julho e agosto os consultórios registram movimento 50% maior do que o observado nos demais períodos do ano.
A preferência pelo inverno para dar um retoque na aparência deve-se a duas razões: o frio e a pouca incidência de luz solar, explica o cirurgião plástico Antonio Carlos Munuzzi Filho.
O sol é um dos maiores inimigos durante o pós-operatório. Pode deixar manchas e cicatrizes, enquanto o calor dilata os vasos sanguíneos e causa mais inchaço à pele, além de um incômodo extra: logo após a cirurgia, muitos pacientes precisam usar uma cinta grossa, que esquenta e gera desconforto.
É importanta lembrar que cirurgia plástica é um processo complexo, que envolve anestesia e, muitas vezes, um pós-operatório doloroso. Portanto, é preciso buscar um profissional qualificado.
— Há muitos médicos não especializados realizando cirurgias plásticas. Um procedimento malfeito pode acarretar danos irreversíveis — diz o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, José Horácio Aboubid Jr.
— Há muitos médicos não especializados realizando cirurgias plásticas. Um procedimento malfeito pode acarretar danos irreversíveis — diz o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, José Horácio Aboubid Jr.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Vaidosa, Tati Quebra-Barraco faz sua 27ª cirurgia plástica
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Lipoaspiração volta a ser cirurgia plástica mais realizada no Brasil
A lipoaspiração desbancou a prótese de silicone e voltou a ser a cirurgia plástica mais popular no Brasil. Ela já tinha ocupado o posto de campeã em 2004, caiu em 2007 e voltou a liderar em 2011.
Em quatro anos, o número de cirurgias plásticas no país quase dobrou: passou de 629.287, em 2008, para 905.124, em 2011 --um aumento de 43,9%.
Os dados, obtidos com exclusividade pela Folha, são de pesquisa da Isaps (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética), em conjunto com a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), que será divulgada hoje.
Em 2011, foram feitas 211.108 lipos contra 91.800 em 2007--um aumento de 130%. No mesmo período, foram 148.962 cirurgias de aumento de mama (um crescimento de 54,5%).
Segundo Carlos Oscar Uebel, presidente da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, uma das razões pelas quais a lipo ultrapassou as cirurgias de mama foi a preocupação gerada pelos implantes de silicone rompidos das marcas PIP e Rofil.
"Essa retração aconteceu não só no Brasil mas também na França, Itália e Espanha, países onde essas próteses eram bastante usadas. As mulheres ficaram reticentes."
Segundo dados do Ministério da Saúde, 88 mulheres tiveram que trocar as próteses no SUS no ano passado.
MORTES
Ao mesmo tempo em que se populariza, a lipo também acumula mortes, muitas vezes atribuídas à imperícia profissional ou à falta de condições do local onde é feita.
Por ano, oito pessoas morrem no país durante o procedimento, segundo a Isaps. A SBCP ainda prepara um levantamento do número de mortes e das possíveis causas associadas a elas.
Para José Horácio Aboudib, presidente da SBCP, a banalização do procedimento é a principal responsável por mortes e outros problemas.
"A lipo é feita por muitos médicos que não são cirurgiões plásticos e que não receberam treinamento adequado. O local também é negligenciado. Você não vê paciente morrendo no Einstein, no Sírio ou em outros hospitais de ponta."
Para Carlos Uebel, as mortes preocupam mas são poucas em relação ao número de procedimentos realizados. "Temos um dos menores índices do mundo, mas é um problema sério: 85% das denúncias [de mortes ou intercorrências] que chegam ao Cremesp [Conselho Regional de Medicina] são de médicos que não têm especialidade em cirurgia plástica."
Ele explica que a lipo tem limitações nem sempre respeitadas. "Eles podem ultrapassar os 5% [de retirada de gordura] do peso corporal, operam fora do ambiente hospitalar e sem a presença do anestesista. É uma técnica muito segura, desde que feita adequadamente."
VICE-CAMPEÃO
Em números absolutos, o Brasil é vice-campeão mundial em cirurgia plástica. Só perde para os Estados Unidos, que realizou 1,1 milhão de procedimentos em 2011.
"Se levarmos em consideração a população total dos dois países, veremos que o número de cirurgias per capita em ambos é muito próximo, apesar do poder aquisitivo dos americanos ser muito superior", afirma Aboudib.
Outra novidade da pesquisa ficou por conta da blefaroplastia (correção das pálpebras), que teve um aumento de 120%. "Os homens também têm feito muitas cirurgias de pálpebras. Elas começam a pesar e isso dificulta a leitura", diz Aboudib.
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